O mercado brasileiro de delivery vive um momento decisivo com a chegada de novos players e movimentos estratégicos de empresas consolidadas. A parceria entre iFood e Uber, anunciada nesta semana, amplia o alcance de ambas as plataformas e responde diretamente à ofensiva de concorrentes como a 99Food e a Keeta — esta última operada pela gigante chinesa Meituan, que promete investir R$ 5,6 bilhões no Brasil. A 99, por sua vez, prevê R$ 1 bilhão em aportes para lançar um “superapp”.
Segundo reportagem de O Globo, essas movimentações tendem a reduzir a concentração de mercado e beneficiar consumidores, entregadores e restaurantes, com mais promoções, opções de serviço e possíveis reduções de taxas.
A Abrasel é citada como fonte de dados relevantes sobre o setor: antes da pandemia, apenas 15% dos restaurantes faziam delivery, representando 10% do faturamento. Hoje, 80% dos estabelecimentos já trabalham com entregas, que respondem por 20% da receita. O presidente da associação, Paulo Solmucci, destaca que medidas como o acordo do Cade com o iFood, que limitou contratos de exclusividade, e o lançamento do Open Delivery em 2021 foram fundamentais para abrir o mercado à concorrência.
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